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Autor: Nina 21.03.24

No angustiante novo filme da estrela de Euphoria, Imaculada, todos querem um pedaço de seu corpo. Na vida real, Sweeney tem outras ideias

Dez anos atrás, Sydney Sweeney leu o roteiro para um filme de terror sobre a gravidez casta de uma garota em um internato na Irlanda, com as paredes se fechando no que ela percebe que as pessoas ao seu redor só estão interessadas em seu corpo. Sweeney fez testes para interpretar a personagem principal, mas como filmes costumam fazer, Imaculada desapareceu, e Sweeney seguiu fazendo outros projetos. Apesar disso, por anos a história ficou presa em sua mente. Enquanto estava no set de O Conto da Aia em 2018 — outra história de terror sobre corpos femininos serem usados como recipientes, baseado no livro de mesmo nome da autora Margaret Atwood — Sweeney ficou pensando sobre os planejamentos que ela gostaria de pôr em prática caso conseguisse fazer Imaculada um dia.

Então Sweeney acabou indo atrás do roteirista, Andrew Lobel, para ressuscitar o filme. Em 2020, tendo acabado de fazer a primeira temporada de The White Lotus, da HBO, ela conversou com um dos produtores da série, Dave Bernard, sobre fazer um filme de terror juntos. “E eu falei, ‘Bom, quer saber?’” Sweeney diz agora. “Na verdade, eu tenho o roteiro perfeito”. Bernard, Sweeney, e seu noivo, o produtor Jonathan Davino, obtiveram financiamento para o filme, e começaram a fazê-lo. Imaculada é o primeiro filme que Sweeney produziu através de sua empresa de produção, a Fifty-Fifty Films, que ela montou em 2020 para poder se sentar na mesa da indústria.

O diretor Michael Mohan, que Sweeney contratou depois de já terem trabalhado juntos em Everything Sucks! e The Voyeurs, sugeriu que eles alterassem o roteiro de uma escola na Irlanda para um convento em Roma. “Você está vendo a personagem começar como essa mulher dócil e devota,” ele me diz. “No final do filme, ela se transforma nessa criatura feroz coberta de sangue da cabeça aos pés, gritando com todo seu pulmão”.

Imaculada, que será lançado nos cinemas na próxima semana, é um filme de terror com um subtexto gritante para o nosso momento atual, com a gravidez aparentemente imaculada de Cecília causando os devotos ao redor dela a se tornarem obcecados com o presente de Deus que ela está carregando. O filme é também, como Sweeney me contou, a história sobre uma garota procurando por significado que acaba se envolvendo demais. “Ela percebeu que o propósito dela não é ser obediente aos outros,” Sweeney diz. “[O propósito] É tomar o controle da própria vida.”

Sweeney está em Paris para ir ao desfile da Miu Miu e atende minha ligação na cama de seu quarto de hotel, ainda sonolenta. Nós estamos conversando três dias depois que ela foi anfitriã do Saturday Night Live, em que Sweeney usou do seu monólogo de abertura para alegremente esclarecer as coisas sobre algumas questões que definiram seu último ano. “Não tem muitas oportunidades em que eu posso estar ao vivo, e não são minhas palavras escritas por outra pessoa,” ela diz. “É brincar com todas as coisas ridículas que estão por aí, as pessoas simplesmente inventam o que elas querem.”

Uma das coisas que levou as fancams do Twitter e os conspiracionistas do TikTok sobre casais de celebridades às loucuras durante a press tour de Todos Menos Você, foi o suposto relacionamento com sua co-estrela, Glen Powell. No SNL, Sweeney e Powell transformaram a fofoca em motivo de piada, com Sweeney negando os rumores em seu monólogo de abertura e pedindo para a câmera mostrar seu noivo como prova de seu apoio, e a câmera logo em seguida cortando a imagem para Powell.

Nós realmente queríamos fazer piada com tudo que tá rodando aí fora e ficar tipo, ‘Fala sério, gente’,” ela diz. Davino esteve na Austrália com o elenco de Todos Menos Você durante as filmagens em que ela supostamente o estava traindo. Mas, como ela diz agora, “essa não é a parte interessante da história, então ninguém quis escrever sobre isso.”

“Você não pode controlar a mídia e eu penso que isso é muito do que meu monólogo se tratava,” ela diz. “As pessoas vão escrever o que elas querem escrever e dizer o que elas querem dizer, mas não há pesquisa ou verdade por trás de nada daquilo. São só pessoas escrevendo click baits.”

Apesar de ter sido feito com apenas 25 milhões de dólares, Todos Menos Você ultrapassou os 200 milhões de bilheteria e teve sucesso em reacender um gênero que há muito tempo era considerado extinto. As pessoas ainda formam filas para assistir o filme nos cinemas mais de dois meses depois de sua estreia. “É um sonho o quão grande [o filme] se tornou e o quanto [ele] ressoou nas pessoas,” diz Sweeney. Ela atribui o sucesso ao fato da audiência reconhecer a diversão que se teve no set [de filmagens], com momentos improvisados como a cena de Titanic entre sua personagem, Bea, e o [personagem] Ben, de Glen Powell, e uma exibição da clássica comédia romântica do colega de elenco Dermot Mulroney, O Casamento do Meu Melhor Amigo, que o ator não assistia desde sua estreia em 1997.

Que uma sequência está “talvez, talvez” sendo planejada é um dos piores segredos rodando no momento, apesar de um anúncio oficial ainda estar por vir. “Nós estivemos trabalhando com um monte de ideias diferentes,”  diz Sweeney. “Nós só queremos ter certeza que, o que quer que fizermos, dará à audiência o que eles querem e ao mesmo tempo será novo e empolgante para nós.”

Eu conheci Sweeney pela primeira vez em setembro de 2022, alguns dias depois dela comparecer ao Emmy como uma indicada dupla por Euphoria e The White Lotus. Desde então, ela habilmente saiu de dominar a televisão para se estabelecer em Hollywood, se tornando aquela coisa rara em 2024: um sucesso comprovado de bilheteria. No drama Reality, de 2023, ela deu uma guinada silenciosa e perturbadora como a denunciante de interferência nas eleições russas, Reality Winner. Sweeney conversou com a verdadeira Winner para imitar sua voz e maneirismos com sucesso, enquanto o roteiro usou a exata transcrição de sua interrogação do FBI. Isso marcou uma mudança nas performances de Sweeney como (usando suas próprias palavras no SNL) “a garota na TV que grita, chora e faz sexo. Às vezes todos os três ao mesmo tempo.”

Sweeney pulou do gênero da comédia romântica para um blockbuster de super-heroi, e agora para um terror indie. Enquanto seu sucesso de bilheteria é intocável, Todos Menos Você apresenta uma discrepância entre consenso crítico geral (55% no Rotten Tomatoes) e aprovação do público (87% de aprovação de audiência no mesmo site). “Você faz alguns filmes para os críticos e você faz alguns filmes para a audiência,” Sweeney diz. “Eu penso que a audiência merece ter filmes lançados para ela, que fazem as pessoas saírem dançando e cantando e se sentindo bem”. Ela me conta sobre um encontro com um fã na outra noite, quando ela saiu do carro para uma premiere em Los Angeles e ouviu um grupo de pessoas gritando “Unwritten”, a música da Natasha Bedingfield que está inserida no plot do filme. “Eu lembro de dançar rua abaixo, eu estava tão feliz,” ela diz. “Foi muito especial.”

As reações para seu outro grande lançamento do ano, Madame Teia — o desastroso e criticado spin-off de Homem-Aranha que até Sweeney fez piada no SNL — são mais difíceis de transformar em algo positivo, mas quando eu perguntei se as reviews impiedosas e memes crueis a deixavam triste, Sweeney se mostra desapegada. “O filme é um filme tão grande, com tantas pessoas envolvidas,” ela diz. “Eu apenas fui contratada como uma atriz e estava feliz de dar vida a um personagem pela qual meus primos pequenos estão empolgados. Não tem como eu controlar o resultado em um filme desses, especialmente quando eu não sou produtora. Você assina pro que quer que aconteça e vai na onda.”

Ela teve algum sentimento de que algo estava errado enquanto fazia o filme? “Não, quer dizer, tem definitivamente uma fórmula diferente quando você está fazendo um filme como esse, foi bem diferente do que eu estou acostumada,” ela diz. A atriz principal de Madame Teia, Dakota Johnson, disse que é improvável que ela faça algo do tipo novamente, mas Sweeney, cuja personagem Julia Carpenter é construída para ser uma futura Mulher-Aranha, é mais diplomática. “Eu penso que se a história é certa e você tem o time certo, eu adoraria [voltar].”

Sweeney é honesta sobre as oportunidades de carreira que dizer sim para uma grande franquia trouxe a ela, ainda que o filme não tenha acabado como ela esperava. “Para mim esse filme foi um bloco de construção, foi o que me permitiu construir uma relação com a Sony. Sem fazer Madame Teia, eu não teria um relacionamento com os tomadores de decisão por lá,” ela diz. “Tudo na minha carreira eu faço não apenas pela história, mas por decisões estratégicas de negócios. Porque eu fiz isso, eu fui capaz de vender Todos Menos Você. Eu consegui Barbarella.”

Quando Sweeney e eu nos conhecemos 18 meses atrás, em um café de cerâmicas nos subúrbios do sul de Boston, nós falamos sobre seu corpo, e o estranho sentimento de posse que estranhos parecem sentir sobre ele. “Meu corpo não define quem eu sou,” ela me disse.

Eu pensei sobre essa fala durante o insanamente estúpido debate (primeiro no Twitter, depois em publicações que tendem para a direita [política] e buscam cliques por controvérsias) sobre se seus seios no Saturday Night Live tinham como propósito servir de produto para ‘acabar com o progressismo’. Durante várias partes do programa, Sweeney brincou com leituras crueis sobre ela nas redes sociais e seus personagens, indo de uma garçonete do Hooters que recebe muitas gorjetas para uma líder de torcida com olhos amáveis, apaixonada não por um dos ‘namorados golden retriever’ do TikTok, mas sim um golden retriever de verdade.

Sweeney queria usar o SNL para rir do que as pessoas disseram sobre ela, brincando durante seu monólogo de abertura que o projeto de negócios de cinco anos que ela apresentou a seus pais para começar a atuar tinha um plano B: ‘mostrar os seios’. A piada que ela estava fazendo — que seus seios sempre estiveram por trás dos seus grandes planos — parece ter se perdido em muita da audiência, pelas reações online. Como ela diz, rindo: “Tem tantas pessoas por aí que dizem, ‘Ah, ela é famosa porque ela mostrou os seios.”

Eu perguntei se ela ficou melhor em lidar com as suposições de estranhos sobre ela. “Você só aprende o sistema,” ela diz. “Você pode tentar e lutar contra isso, mas eles só lutam de volta. Mesmo se você se defende, as pessoas vão tentar te atacar por se defender.”

Sweeney vai começar a filmar a terceira temporada de Euphoria nos próximos dois meses. Ela está com a boca bem fechada sobre o que está por vir, falando apenas que “as pessoas vão ficar maravilhados com o que a terceira temporada vai se tornar,” e dizendo que essa temporada marca uma mudança para a série. “Eu penso que isso é bom porque a primeira e a segunda temporada foram tão diferentes,” ela diz.

Ela acha que vai ter uma quarta temporada? “Isso eu realmente não sei. Eu penso que se tiver mais histórias pra contar com a Cassie, então sim, porque eu amo esse papel e eu amo a comunidade, mas vai ser o que fizer justiça pra história.”

Em 2022, o diretor Michael Mohan recebeu uma mensagem de texto de Sweeney, perguntando: “Você tem interesse em terror?”. Três meses depois, eles estavam em Roma filmando Imaculada.

Na versão finalizada do filme, Imaculada segue Cecilia, uma freira que, depois de uma experiência de quase morte, encontra seu chamado de Deus e se muda para um imponente e deslumbrante convento nos arredores da capital italiana. Sweeney interpretar uma freira parece uma daquelas jogadas que ela tem feito durante sua carreira — usando as suposições reducionistas e comumente misóginas da audiência sobre ela como uma forma de apresentar um ponto. Cecilia se vê grávida através de uma concepção aparentemente imaculada. Seu corpo é tido como escolhido e, como tal, é protegido pelos padres e doutores cujo interesse em sua criança cresce de forma perturbadora.

Imaculada é uma adição sangrenta ao que o The New Yorker recentemente chamou de “o ano da boneca” — com filmes que vão desde Barbie até Poor Things ou Priscilla, que exploram o conceito das mulheres como figuras fortemente controladas pelas mãos dos homens. Mas, diferente desses filmes, o caminho de Imaculada não leva a um final feliz de empoderamento feminino. Em um momento, Cecilia tem uma discussão com outra irmã no convento e fica doente. Todos ficam tão aliviados com a batida do coração do bebê vindo de seu estômago que eles ignoram seu sofrimento. “Mas eu não estou bem,” diz Cecilia, para um quarto onde aparentemente ninguém se importa.

“Ela realmente era apenas um recipiente [para o bebê],” Sweeney diz. “Eles queriam mantê-la viva e segura porque ela estava grávida com o que eles se importavam. Eles não se ligavam para seu bem estar emocional, eles só queriam garantir que o corpo dela estava ok. Não tem humanidade nisso.”

Imaculada também é um terror corporal total, um filme em que as solas [dos pés] são queimadas com atiçadores em forma de crucifixo e unhas e dentes são arrancados em desespero. Mohan e Sweeney usaram o clássico de 1968, O Bebê de Rosemary, como ponto de referência para a cinematografia claustrofóbica do filme, com a câmera se mantendo intimamente perto de Mia Farrow e enquadrando sua maternidade como um estudo de mania.

“No começo, é bem romântico, nós estamos vendo esses belos afrescos e há uma sensação de majestosidade — a sensação de majestosidade que eu senti enquanto estava crescendo como católico,” Mohan me conta. “Depois, à medida que o corpo dela vai se deteriorando, a nossa estética também vai.”

Mohan é um ex-católico que cresceu a 48 km de distância de Boston, onde os eventos do filme Spotlight ocorrem. Ele vê Imaculada como uma história sobre catarse e uma dúvida da fé; de “ir descobrindo que partes da sua religião você concorda e quais partes você não concorda, e depois tendo um sentimento de alívio quando você toma essa decisão.”

Quando eu encontrei Sweeney pela última vez, a Roe v Wade tinha acabado de ser derrubada nos Estados Unidos. Desde então, 21 Estados baniram o aborto imediato ou após 6 semanas, com outros três [Estados] ainda passando pelo processo legislativo de proibição. As políticas do corpo de Imaculada são difíceis de desconectar do atual momento político, mas Sweeney parece decidida em manter um pouco de distância. “Eu penso que para algumas pessoas [o filme] terá essa mensagem,” ela diz. Isso é refletido por Mohan, que me diz: “Eu não quero que o filme seja percebido como um filme de mensagem e acabe não chegando até as pessoas que precisam ouvir [o que ele tem a dizer].”

A vontade deles de evitar conflitos políticos não diminui a mensagem fascinante de Imaculada ou a performance perturbadora de Sweeney. Em todo caso, a cena final de cair o queixo provavelmente vai colocar um fim à ideia de que ela seja uma salvadora da direita política.

Quando Mohan leu o roteiro inicial de Imaculada, o final chocou com a forma que ele pensou que deveria terminar. Ele então sugeriu a tomada de dois minutos de duração que aparece no filme. “Essa foi minha ideia para Sydney: vamos fazer desse filme de terror um que as pessoas não conseguem esquecer,” diz Mohan. “Eu sabia que, como atriz, ela estava totalmente disposta a conseguir isso.”

A longa sequência de Sweeney gritando ficará com você, com Cecilia se contorcendo de dor enquanto você vê os flashes de medo e raiva pulsando por ela. Foi filmado em uma única tomada. “Eu não planejo nada disso. Eu não ensaio nada disso,” Sweeney diz, sobre filmar o ponto alto [do filme]. “Nós só meio que deixamos rolar.”

O método de não-Método de Sweeney garante que seu trabalho não a siga até em casa. O suspense em que ela está trabalhando atualmente — Echo Valley, em que ela interpreta a filha perturbada de Julianne Moore — é “bem obscuro e cru”, mas apesar de deixá-la “um pouco mais esgotada”, ainda não se manteve com ela ao final do dia. Essa habilidade de se tornar seus personagens e depois facilmente sair deles, Mohan testemunhou pela primeira vez quando ela interpretou “uma espécie de metamorfa” aos 19 anos de idade, em Everything Sucks!. O final de Imaculada é uma clara demonstração da “destemida” que Mohan tem visto nela por anos. “A habilidade dela de ir pra esses lugares malucos é, na verdade, a coisa mais fácil pra ela fazer,” ele diz. “Ela entende que se arriscar dessa forma é o que o público quer. Eles querem ser chocados, especialmente se tem um propósito.”

Depois de sua aparição no SNL, “vazamento de Sydney Sweeney” virou tendência no X (anteriormente Twitter), enquanto golpistas manipulavam fotos cortadas dela em filmes para parecerem fotos privadas de nudez. Embora muitos tenham sido recompensados ​​com links de malware em um momento de justiça poética, isso lembrou a maneira como os fãs uma vez marcaram os jovens primos de Sweeney em clipes dela nua em Euphoria, e como isso a fez se sentir violada e furiosa.

Esse sentimento de violação se transforma em raiva em Imaculada. “Há tantos momentos crueis e intensos que senti como Cecilia, e a dor, a agonia, o medo e a tristeza que ela estava passando”, diz Sweeney. “Eu simplesmente a deixei sair de uma forma muito profunda e emocional.”

Imaculada parece uma resposta brilhantemente distorcida para todos que desejam um pedaço do seu corpo. Como escreveu um crítico depois de ver o filme no SXSW:Imaculada: em que Sydney Sweeney retrata com muita credibilidade uma mulher que sente que seus presentes de Deus estão fazendo com que todos ao seu redor a tratem de forma estranha”.

O filme é o bebê de Sweeney – algo que ela lutou para trazer ao mundo e carregou com determinação – e o grito no final é o momento de libertação de Cecilia, encharcado de sangue. “É o maior e mais animalesco grito e vem de uma situação da vida real. Acho que é isso que fala tão alto”, diz Sweeney. “Sim, você pode ter um filme de terror onde as coisas são sangrentas e te causam pulos [de susto], mas uma das coisas mais assustadoras em Imaculada é a vida real.”

 

Fonte.